Morte de Jackson do Pandeiro completa 41 anos; obra do Rei se mantém viva

Paraibano Jackson do Pandeiro morreu em 10 de julho de 1982

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Há 41 anos, em 10 de julho de 1982, a música brasileira perdia Jackson do Pandeiro, um dos maiores ritmistas da história. Paraibano de Alagoa Grande, no Brejo, José Gomes Filho se consagrou como o ‘Rei do Ritmo’ e deixou uma obra que se mantém viva e influente.

Atualmente, tramita na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) um projeto de Lei pode tornar a obra de Jackson do Pandeiro patrimônio cultural imaterial da Paraíba.

Do interior para o mundo

A motivação de Jackson para a música surgiu da admiração pelo trabalho da mãe Flora Maria, cantora de coco, com quem começou a fazer apresentações aos 7 anos. Em seu sonho de criança, queria ser sanfoneiro, mas o instrumento era caro. Ganhou um pandeiro. Aos 13, quando o pai morreu, passou a colaborar com a mãe na economia doméstica. Trabalhou como entregador de pão, enquanto observava os cantadores de coco na feira central de Campina Grande, nas vaquejadas, nas fazendas e canaviais.

Conhecido também como “Rei do Ritmo” e Homem Orquestra, trabalhou em rádios de Campina Grande, João Pessoa e Recife. Foi na década de 1950, que Jackson gravou seu primeiro sucesso, Sebastiana.

Depois, emplacou a música “Forró em Limoeiro”. Já na Rádio Nacional do Rio, fez sucesso com “O Canto da Ema”, “Chiclete com Banana” e “Um a Um”. Expoentes da Música Popular Brasileira, como Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, gravaram alguns dos seus sucessos.

Terra de Jackson

Em homenagem ao seu reinado, Jackson recebeu um portal em forma de pandeiro na entrada da cidade onde nasceu. Na placa, a apresentação: “Alagoa Grande, Terra de Jackson do Pandeiro”.

Fonte: PORTALT5

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