Recentemente, os principais veículos de comunicação noticiaram um grave caso de contaminação pela bactéria Escherichia coli (E.Coli) em uma das maiores redes de fast food do mundo, o McDonald’s. Esse triste episódio resultou em uma morte e deixou várias pessoas hospitalizadas, gerando grande preocupação sobre a segurança alimentar e o controle de qualidade no setor de alimentos.
A nutricionista Alline Grise, especialista em saúde e segurança alimentar, reforça a importância de manter os cuidados essenciais para evitar contaminações por bactérias como a E.Coli, que pode estar presente em alimentos mal conservados ou mal manipulados. Segundo Alline, a E.Coli é especialmente perigosa quando se prolifera em alimentos de origem animal, como carne e derivados de leite, mas também pode estar presente em frutas e vegetais contaminados.
O que é E. coli e como ocorre a contaminação?
A Escherichia coli (E. coli) é uma bactéria que pode causar doenças gastrointestinais graves. A contaminação ocorre principalmente em alimentos de origem animal e em produtos consumidos crus ou mal cozidos.
Principais causas de contaminação:
1. Carne mal cozida: Carne crua ou mal cozida pode conter E. coli.
2. Produtos lácteos não pasteurizados: Leite e derivados não pasteurizados podem ser fontes de contaminação.
3. Água contaminada: Água imprópria para consumo pode conter E. coli.
4. Má higiene pessoal e manipulação: Falta de higiene na manipulação de alimentos pode propagar a bactéria.
Sintomas da contaminação por E. coli:
– Cólicas abdominais
– Diarreia
– Náuseas
– Em casos graves, insuficiência renal
“Este caso nos mostra a importância de priorizarmos sempre alimentos de procedência segura e de termos atenção redobrada com a higiene na manipulação dos mesmos,” afirma Alline. Ela lembra que a correta lavagem de alimentos, o cozimento adequado das carnes, e o armazenamento na temperatura correta são cuidados básicos que fazem toda a diferença.
Alline ainda destaca que, em um ambiente de alimentação comercial, é imprescindível seguir rigorosos protocolos de higiene, desde o treinamento adequado da equipe até o controle rigoroso de fornecedores e ingredientes.
A tragédia também serve como um alerta para que os consumidores estejam sempre atentos à qualidade dos alimentos que consomem e para que priorizem locais que tenham boas práticas de segurança alimentar.