O Centro Cultural Parque Casa da Pólvora é cenário de exposição das obras dos artistas visuais Helder Oliveira, Marília Riul e o grupo Coletivo Brincante de Imagens. Os trabalhos seguem expostos até o dia 4 de setembro, quando encerra a primeira edição do Festival Barril de Cultura, promovido pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da sua Fundação Cultural (Funjope).
O Centro Cultural Parque Casa da Pólvora está aberto para visitações todos os dias, até 17h. O Festival Barril de Cultura, que acontece até o dia 26 de novembro, contempla o trabalho dos 28 projetos aprovados no edital 2019/2020. A primeira etapa ocorre até 4 de setembro, para, em seguida, começar a montagem da segunda edição com a apresentação de novos trabalhos.
A Funjope assumiu o compromisso em realizar o edital concluído ainda em 2019, mas que não havia se concretizado. “Nós estamos dando uma tranquilidade e uma segurança aos nossos artistas no sentido que as experiências deles estão sendo validadas. Conversamos com todos eles este ano e garantimos que todos os projetos aprovados seriam realizados”, comentou o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.
Todos os projetos premiados foram distribuídos entres os meses de agosto, setembro, outubro e novembro dentro da proposta do Festival Barril de Cultura, que inclusive marcou o retorno das atividades culturais da Casa da Pólvora após meses sem receber visitações por causa da pandemia.
Para a realização dessas ações, foram tomados todos os cuidados necessários para evitar a proliferação do vírus da Covid-19, respeitando as exigências sanitárias e pensando na segurança dos artistas e do público. “Essa experiência na Casa da Pólvora nos mostra esse novo formato. São performances mais individualizadas e de pequenos grupos. É um caminho, um formato que estamos chegando de garantir apresentações artísticas sem gerar aglomerações”, afirmou Marcus Alves.
Para Ana Maia, coordenadora do Centro Cultural Parque Casa da Pólvora, as experiências artísticas que estão acontecendo no monumento da Casa da Pólvora e no Centro Cultural estão sendo marcantes para a cultura da cidade, como tem sido uma oportunidade dos artistas voltarem a expor seus trabalhos.
“Podemos dizer que está acontecendo vida no Centro Histórico. As pessoas estão tendo o que ver. Não só na Casa da Pólvora, como também no Hotel Globo, que é um excelente ponto de referência. Por causa da pandemia tudo parou, mas agora mesmo que gradativamente conseguimos ver esse retorno que é excelente para a cultura da nossa cidade”, concluiu Ana Maia.
Exposições – A obra ‘Parahyba Revelada: A Capital em Preto e Branco’, de Helder Oliveira, revela os registros fotográficos do artista entre os anos de 2004 e 2021 com suportes analógicos e digitais, ressaltando a memória da cidade. Está exposto no monumento Casa da Pólvora.
Já no Centro Cultural, está o trabalho o ‘Fiteiro e outras poesias’, do Coletivo Brincantes de Imagens, que conta com a participação de 19 artistas que buscam mostrar narrativas estéticas das memórias afetivas construídas a partir dos laboratórios de criações e experimentações sensoriais.
A exposição ‘Denso Olhar’, de Marília Riul, mostra as relações humanas com o universo marinho em sua diversidade de aspectos, através de uma estética que buscou priorizar a densidade sensorial, de informações visuais e a leitura de subjetividades.
Serviço – O Centro Cultural Parque Casa da Pólvora está aberto para visitações todos os dias. De segunda à sexta, das 10h às 17h, sábado e domingo, das 14h às 17h. A entrada é gratuita.
Texto: Annaline Araújo
Edição: Felipe Silveira
Fotografia: Assessoria
Matéria: PMJP