Em entrevista concedida a um conceituado blog de Patos, cidade localizada a 10 km de Quixaba, o Dr. Camilo Pereira, candidato a prefeito pelo União Brasil, denunciou a atual prefeita, Cláudia Macário (Republicanos), por compra de votos e desmandos administrativos para favorecer o candidato Alan, apoiado pela gestora.
Dr. Camilo, que é farmacêutico e bioquímico, apresentou uma lista com nomes e valores que, segundo ele, comprovam a compra de votos. Ele afirmou que já confirmou a veracidade com 40% das pessoas listadas e apresentou as denúncias ao Ministério Público e ao Tribunal Regional Eleitoral. Durante a entrevista, Dr. Camilo destacou a necessidade de intervenção por parte das autoridades para impedir esse crime eleitoral e defendeu uma fiscalização rigorosa em Quixaba.
Ele também criticou a atual administração, que está há 16 anos no poder, e manifestou seu desejo de “libertar” a cidade dessa “ditadura”. Entre os problemas apontados, mencionou a precariedade dos serviços de saúde, como a falta de médicos 24 horas e a inexistência de uma maternidade na cidade, o que obriga as gestantes a darem à luz em Patos.
Na educação, o candidato criticou o baixo desempenho do município no IDEB e o fim do programa EJA, apesar dos recursos recebidos. Quanto à agricultura, mencionou o abandono de projetos importantes e a falta de apoio aos pequenos agricultores, que precisam pagar pelo combustível para utilizar as máquinas da prefeitura, mesmo com verbas destinadas ao setor.
Dr. Camilo Pereira também denunciou a prática de contratação em massa para compra de votos, apresentando folhas de pagamento que, segundo ele, mostram 221 pessoas recebendo entre R$ 150 e R$ 300 de forma irregular. Ele afirmou que as denúncias já estão sob análise do Ministério Público e do TRE, e que confia na justiça para garantir uma eleição transparente em Quixaba.
Convidado por diversas lideranças políticas de Quixaba para representar a oposição, Dr. Camilo aceitou a candidatura e, em apenas 90 dias de investigação, alega ter descoberto uma série de irregularidades na administração municipal, sugerindo que será necessário o apoio do governo estadual para responsabilizar os envolvidos.
Com VozPB
